Conforme evidencia a Dra. Dayse Ketren Souza, a esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, causando sintomas variados, como fadiga, dificuldades motoras e problemas cognitivos. Ao longo dos anos, o tratamento da esclerose múltipla evoluiu consideravelmente, com avanços significativos na medicina, oferecendo mais opções e melhor qualidade de vida para os pacientes.
A seguir, vamos explorar os principais avanços no tratamento da esclerose múltipla nos últimos anos e como eles estão impactando o manejo dessa condição complexa.
Quais foram os principais avanços farmacológicos no tratamento da esclerose múltipla?
Nos últimos anos, houve um avanço no desenvolvimento de medicamentos para a esclerose múltipla, principalmente no que diz respeito às terapias modificadoras da doença (TMDs). Estas terapias visam reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, além de retardar a progressão da doença. Entre os mais recentes, destacam-se os medicamentos orais e infusões intravenosas, que oferecem alternativas mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que os tratamentos tradicionais.
Além disso, pesquisadores estão explorando novos alvos terapêuticos, informa a Dra. Dayse Ketren Souza. Por exemplo, tratamentos imunológicos que buscam modular o sistema imune de forma mais precisa, são medicamentos visam diminuir a inflamação no cérebro e na medula espinhal, o que é um dos principais mecanismos que danificam as células nervosas na esclerose múltipla.

Como as terapias baseadas em células-tronco estão transformando o tratamento?
Nos últimos anos, as terapias com células-tronco emergiram como uma das áreas mais promissoras para o tratamento da esclerose múltipla. Segundo a Dra. Dayse Ketren Souza, a ideia por trás dessas terapias é utilizar células-tronco para regenerar as áreas do sistema nervoso danificadas pela doença. Pesquisas recentes também mostraram resultados animadores no uso de células-tronco para reparar a mielina, a camada protetora das fibras nervosas, destruída durante os surtos da esclerose múltipla.
Embora essas terapias ainda estejam em fase experimental, vários estudos clínicos têm demonstrado resultados promissores, especialmente com o uso de células-tronco mesenquimatosas e hematopoiéticas. Esses tratamentos têm o potencial não apenas de reduzir os sintomas, mas também de modificar a progressão da doença, proporcionando aos pacientes uma recuperação mais significativa.
Quais são os impactos das abordagens multidisciplinares no tratamento da esclerose múltipla?
Outro avanço importante no tratamento da esclerose múltipla é o desenvolvimento de abordagens multidisciplinares, que envolvem a colaboração entre diversos profissionais da saúde, como neurologistas, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. Essas equipes trabalham juntas para oferecer um tratamento holístico, que não se limita apenas à farmacologia, mas também aborda os aspectos físicos, emocionais e sociais da doença.
Por fim, as abordagens personalizadas têm se mostrado mais eficazes, uma vez que consideram as características específicas de cada paciente. Para a Dra. Dayse Ketren Souza, estratégias que combinam medicamentos com terapias complementares, como exercícios físicos e apoio psicológico, têm demonstrado ser eficazes no controle dos sintomas da esclerose múltipla, como a fadiga e a depressão, comuns na doença.
Conclui-se assim que nos últimos anos, os avanços no tratamento da esclerose múltipla têm sido impressionantes, abrangendo desde inovações farmacológicas até terapias regenerativas e abordagens multidisciplinares. Como frisa a Dra. Dayse Ketren Souza, esses progressos têm oferecido aos pacientes novas opções de tratamento, melhor controle da doença e uma qualidade de vida muito superior à que se tinha no passado.
Autor: Nikita Cherkasov
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital