A tecnologia tem adentrado os mais diferentes espaços e meios dos mais diferentes setores da sociedade. Neste artigo, Raphael Gerk Viana te convida para saber mais um pouco sobre o desfile que aconteceu no metaverso, uma realidade virtual que vem sendo construída. Despertou a curiosidade pelo assunto? Continue a leitura e saiba mais sobre este tema!
O que é o metaverso?
Antes de mais nada, Raphael Gerk Viana explica que o metaverso surgiu ainda no ano de 1980 e foi constatado na literatura cyberpunk, com o livro “Snow Crash”. A ideia de um metaverso ou realidade paralela representa a possibilidade de acessarmos um mundo que não o nosso através de uma experiência de imersão. Em outras palavras, o metaverso não é algo real, mas se aproxima da nossa realidade.
As primeiras aplicações do metaverso surgiram ainda com os videogames. Sendo assim, é possível que o metaverso tenha variações de acordo com o grau de imersão do usuário e, também, pela capacidade do realismo que pode ser passada. Para Raphael Gerk Viana, a ideia de uma realidade paralela tende a avançar conforme as pesquisas na área vão ganhando forma.
O primeiro desfile no metaverso
O primeiro evento do gênero em Decentreland aconteceu no Fashion District, e contou com desfiles, exposições, apresentações de designers, afterparties e mais de 60 marcas do mundo inteiro participaram do evento. Dentre as marcas participantes, Raphael Gerk Viana destaca a presença de Forever 21, Hugo Boss, Tommy Hilfiger, Dolce & Gabbana e Estée Lauder.
As marcas e designers participantes fizeram as suas apresentações de forma aberta ao público, através de uma série de regiões que foram criadas apenas para a realização do evento. Para ter acesso ao evento, não foi necessário ingresso ou convite VIP, o público conseguia assistir aos desfiles utilizando uma carteira digital, o que possibilitou que diversos entusiastas do mundo da moda pudessem fazer parte.
A pandemia e o metaverso
Raphael Gerk Viana acredita que um dos motivos pelos quais as empresas começaram a investir em realidade virtual foi o avanço da pandemia da Covid-19, que nos obrigou a abdicar de eventos e aglomerações. Dessa forma, as companhias perceberam a necessidade de proporcionar diversão e incentivo ao consumo de maneira mais segura. Nesse sentido, o desenvolvimento da realidade virtual se tornou um grande aliado.
Tecnologia, moda e futuro
Por fim, Raphael Gerk Viana destaca que esse feito foi um divisor de águas para o mundo da tecnologia. Tornar a realidade virtual algo completamente viável é um fator que possibilita a ideia da criação de novas formas de relações humanas, já que, no mundo real, uma das maiores desvantagens dos desfiles é a restrição quanto ao público que pode frequentá-lo.
Em um futuro não muito distante, o expert acredita que o metaverso fará parte da rotina da grande maioria das pessoas.